Wednesday, August 26, 2015

Instagram: 10 dicas para impulsionar a sua marca e empresa

O Instagram é uma rede social dedicada à partilha de fotografias e vídeos de curta duração. Ao lançarem esta plataforma, programada de propósito para dispositivos móveis, a ideia de Kevin Systrom e Mike Krieger era o de criar uma nova forma de se partilhar momentos. Se vamos até à praia comer um gelado porque não tirar uma fotografia e mostrar diretamente à nossa rede de contactos? E não seria mais fácil mostrarmos as fotografias das nossas viagens se as publicássemos diretamente numa rede social?   No entanto, além do lado mais pessoal do Instagram, existe também um gigantesco potencial a ser aproveitado a nível profissional. Como seria de esperar, tudo o que envolve Internet e pessoas merece a atenção de especialistas de Marketing Digital. E a verdade é uma: inúmeros profissionais que utilizam contas no Instagram para divulgar as suas empresas já conseguiram incríveis números e contam com milhares de seguidores.   Se criou uma conta no Instagram mas não sabe para onde se virar, aceite a nossa ajuda. Neste post reunimos 10 dicas para Instagram que prometem ajudar a lançar a página.  

10 dicas para alcançar o sucesso no Instragam

 

1 â€" Crie uma página profissional e não pessoal

À semelhança de redes sociais como o Facebook, o Google+ e o Pinterest, o Instagram oferece aos seus utilizadores dois tipos de páginas: as pessoais e as profissionais. Enquanto as primeiras se destinam à publicação de conteúdos de foro mais pessoal, as segundas têm como objetivo a promoção de marcas e empresas e, por conseguinte, uma série de benefícios e vantagens a ter em consideração.  

2 â€" Estratégia da marca

Antes de começar a fazer publicações no Instagram, é importante que tenha em atenção uma série de pontos. Qual será o propósito da sua marca? Vender produtos? Aumentar a visibilidade da empresa nas redes sociais? Ganhar mais seguidores? É importante que pegue numa caneta e papel e faça uma lista de objetivos para que defina assim uma mensagem consistente que vá de encontro àquilo que espera realizar no futuro.  

3 â€" Edite as suas definições de partilha

Se vai criar uma conta no Instagram é muito provável que já tenha criado contas noutras redes sociais. Uma vez que as redes sociais devem trabalhar em harmonia umas com as outras, recomendamos que verifique as definições de partilha do Instagram para estipular onde deve sair uma imagem quando a publicar. Quer que apareça sempre no Facebook, Twitter e Tumblr? Essa é uma decisão que tem de ser você a tomar. Ao editar estas definições o processo torna-se automático.  

4 â€" Defina um estilo para as suas fotografias

Por norma, a audiência gosta sempre de coesão nos conteúdos, certo? No Instagram esta é uma regra que deve ser tomada em consideração. Comece por definir um tema/estilo para as suas fotografias. Quer seja um filtro com um determinado tipo de cores ou o mesmo tipo de conteúdos fotografados. Faça de tudo para que as fotografias tenham um aspeto consistente para que que os seus seguidores rapidamente percebam a quem elas pertencem quando as virem no feed.  

5 â€" Insira as suas fotografias do Instagram no blog

Se tem um blog, utilize os códigos de HTML para imbuir as suas fotografias no blog. Desta forma pode atrair novos seguidores e conseguir mais tráfego tanto para o seu site como para a sua conta do Instagram.  

6 â€" Publique um anúncio

Embora esta ainda não seja uma funcionalidade em funcionamento, o Instagram já anunciou que em breve os seus utilizadores com contas profissionais poderão pagar para anúncios na pesquisa de resultados, pagando para aparecer em determinadas palavras-chave.  

7 â€" Incentive os seus seguidores com códigos promocionais exclusivos

Ao oferecer códigos promocionais exclusivos e descontos através da sua conta do Instagram, estará a aumentar a probabilidade de acontecerem conversões porque os seus seguidores vão querer, certamente, adquirir algum produto com um desconto exclusivo. Além disso, esses seguidores irão contactar amigos e conhecidos que provavelmente vão seguir também a sua conta do Instagram na esperança de beneficiar de promoções no futuro.  

8 â€" Partilhe fotografias em que tenha sido identificado

Sempre que partilhar fotografias nas quais tenha sido identificado, outros utilizadores vão-se sentir encorajados a identificá-lo na tentativa de conseguirem também um espaço na sua conta. É uma excelente forma de mostrar a sua apreciação pelos fãs e de fazer com que outras pessoas falem da sua empresa.  

9 â€" Organize um concurso de fotografia

Quem anda pelo Instagram já se confrontou com as famosas hashtags. As hashtags juntam, numa espécie de aba, todas as fotografias que tenham sido marcadas com uma palavra. Desta forma, você, enquanto gestor da página do Instagram, dispõe de um enorme potencial. Porque não criar um hashtag para a sua marca e organizar um concurso de fotografia? Todos os utilizadores que quiserem participar precisam apenas de marcar as suas fotografias com o seu #hashtag e a melhor ganha um prémio!  

10 â€" Dê-se a conhecer

Mostre que há mais da marca do que o produto. As pessoas gostam de conhecer o backstage das suas marcas favoritas! Procure partilhar fotografias do ambiente de trabalho da empresa, dos funcionários que aí trabalham, do processo de produção de um produto, entre outros.   A aplicação destas dicas vai ajudá-lo a criar uma identidade no Instagram. Relembramos que, numa fase inicial, deve seguir utilizadores para quem a sua marca possa ter de facto algum interesse., Instagram: 10 dicas para impulsionar a sua marca e empresa ,Ler Artigo Completo, %%url%%

Tutorial: Aprenda a criar metas no Google Analytics

Ao falarmos de SEO, temos obrigatoriamente de falar de algumas ferramentas e entre elas está, sem sombra de dúvidas, o Google Analytics. Como sabemos, o SEO â€" sigla para Search Engine Optimization â€" consiste numa série de estratégias que têm como alvo angariar mais tráfego orgânico para um determinado website. Porém, de forma a perceber se a estratégia de SEO que estamos a implementar surte os resultados esperados, é importante medir a performance do website, saber se o tráfego está a entrar e se os cibernautas estão de facto a fazer aquilo que você espera que eles façam.   Associadas ao Google Analytics estão por isso as metas. As metas avaliam a performance do seu site, mais precisamente se está a atingir os objetivos que estipulou. Objetivos? O que quer isso dizer? Exatamente o que está a pensar! O que quer que as pessoas façam no seu site? Quer que façam compras? Que descarreguem um e-book? Que preencham um formulário? Qualquer objetivo que você considerar pertinente para o seu site pode ser facilmente introduzido no Google Analytics.   Assim, sempre que alguém executar esse objetivo, o Google Analytics faz o registo e indica quanto é que você ganhou com isso. Sem metas é por isso muito complicado avaliar a eficiência da sua empresa online e das campanhas de marketing.   Agora que entendeu o valor da meta, passamos ao que realmente interesse: como criar metas no Google Analytics? Neste post, ensinamos todo o processo passo a passo, utilizando imagens ilustrativas para não se perder pelo caminho.  

Tutorial: criar metas no Google Analytics

Antes de mais, certifique-se de que o seu site já está ligado a uma conta do Google Analytics. Este é um dos processos fundamentais da criação de qualquer site, uma vez que a ferramenta do Google é responsável pela contagem de visitas e pelo mais variado tipo de relatórios de dados.   Comece por fazer então o login na sua conta do Google Analytics. De seguida, dirija-se à barra superior e escolha a aba ADMIN (de Administrador).   Neste momento, devem aparecer no seu ecrã três colunas: uma de Conta, outra de Propriedade e uma terceira de Vista de Propriedade. Atente na terceira coluna e clique na opção METAS.   2   Assim que o ecrã mudar, carregue na opção +NOVA META.   Chegamos ao ponto de criar a META e aqui há algo importante a chamar a atenção. O Google Analytics permite criar metas de duas formas diferentes: a partir de um modelo pré-definido ou personalizado.  

Criar metas com modelo

Criar metas a partir de um modelo definido pelo Google Analytics é muito simples. Basta ler com atenção os vários modelos que o Google Analytics já tem preparados, perceber se se encaixam *às metas que você tem pensadas para o seu site e escolher àquele que melhor se adequa a si.   4   De seguida, clique no botão PRÃ"XIMA ETAPA que se encontra a baixo e siga os passos que se seguem para completar a configuração. Não nos vamos alongar nesta parte do tutorial porque a parte que se segue é simples e requere apenas que coloque os detalhes e dados relacionados com o seu site.   No fim, basta clicar em CRIAR META.  

Criar metas personalizadas

Se nenhum dos modelos se adequar às metas que tem pensadas para o seu site, não se preocupe. O Google Analytics dispõe de uma opção para personalizar as suas próprias metas.   Primeiro, comece por selecionar a opção PERSONALIZADO que aparece logo depois de ter carregado em +NOVA META.   Após clicar em PRÃ"XIMA ETAPA, abre-se uma janela a solicitar alguns dados. Basta dar o nome à meta, como por exemplo “Vendas” e selecionar o Tipo de Meta a partir das 4 opções disponíveis:  
  • Destino (caso a meta seja uma página à qual a audiência deve chegar);
  • Duração (caso a meta esteja relacionada com o tempo passado pelo visitante numa determinada página);
  • Páginas (se a meta estiver relacionada com o número de páginas visitadas pelo utilizador);
  • Evento (se a meta for uma ação concreta como, por exemplo, ver um vídeo).
  6   Ao clicar em PRÃ"XIMA ETAPA, serão solicitadas algumas informações necessárias para que o Google Analytics perceba se a meta é executada ou não. Supondo que no passo anterior teríamos selecionado uma meta do tipo Destino seria este o painel a aparecer:   7     O último passo é clicar em CRIAR META.   Ao criar metas, poderá encontrá-las na página inicial das Metas. Sempre que for necessário fazer uma modificação, basta visitar este índice e clicar na meta em questão.   Se tiver alguma dúvida relativamente a este processo não hesite em contactar-nos.  , Tutorial: Aprenda a criar metas no Google Analytics ,Ler Artigo Completo, %%url%%

Tuesday, August 25, 2015

5 provas de que vale a pena criar um blog empresarial

Todos os empresários pensam em lucro e em novas formas de impulsionar as suas empresas. Entre as várias hipóteses que têm ao seu dispor, recorrem frequentemente a soluções que envolvem o marketing digital. Porém, uma vez que este mundo do marketing é tão amplo, decidimos focar este post no universo dos blogs.   Temos ouvido falar muito sobre blogs nos últimos meses. O sucesso que algumas páginas têm alcançado é tal que as pessoas e equipas por detrás dos posts passam a ser mesmo citados por profissionais de marketing e outros meios de comunicação.   Estamos habituados à ideia de que os blogs são páginas pessoais, quase como um diário virtual: a pessoa escreve aquilo que acontece no seu dia-a-dia, aquilo sobre o que sabe, os seus conhecimentos e qualquer outra coisa que lhe venha à cabeça. Mas e se o blog for usado para impulsionar os resultados de uma empresa? Sim, o mesmo espaço pode ser utilizado para dar voz à sua empresa, não importa se é uma padaria ou uma empresa de consultoria jurídica.   Criar um blog empresarial é fácil. O difícil, no entanto, é conseguir manter o blog e orientá-lo rumo ao sucesso. Será necessário investir numa equipa especializada em produção de conteúdo, apostar num bom design e fazer atualizações constantes. Está preparado para este desafio?   Se não está, apresentamos 5 motivos para que fique convencido a criar um blog empresarial.  

1 â€" Criar conteúdo relacionado com o seu negócio

As vantagens de criar um blog empresarial são inúmeras mas tudo se resume ao seguinte: no blog, pode falar do que quer que seja, através de um estilo mais informal e, logo a seguir, partilhar toda essa informação com o público.   A pouco e pouco, vai gerar na Internet um espaço cheio de artigos diversos sobre o assunto da sua empresa. Ao trabalhar com as palavras-chave mais pesquisadas no Google, vai estar a atrair mais tráfego para o seu cantinho na blogosfera. No entanto, este cantinho não servirá apenas para manter as pessoas informadas: o blog empresarial passará a servir como uma segunda porta para o website.  

2 â€" Tráfego qualificado

Através de conteúdo persuasivo, pode facilmente direcionar o tráfego agregado pelo blog para o seu website. Costuma investir em AdWords para conseguir mais pessoas para o seu site? Ao criar um blog, vai conseguir o tráfego que sempre quis e reduzir o investimento que faz em AdWords.   Isto porque o tráfego que entrar no seu site será realmente qualificado. Se uma pessoa chega ao blog através da pesquisa orgânica do Google, é porque procurou palavras-chave relacionadas com o seu negócio e procura resposta a certos problemas. Assim sendo, ao consumir informação útil, vai percepcionar a empresa positivamente e sentir-se confiante em adquirir os seus serviços.  

3 â€" O blog empresarial não vende diretamente

As pessoas estão cansadas de publicidade e que lhe sejam impingidos produtos. Ao encontrarem publicidade massiva que procura vender quase forçadamente um certo produto, a reação do consumidor pode na verdade ser oposta ao desejado. Não queremos, no entanto, que a sua empresa deixe de fazer publicidade. A solução está em mudar a abordagem.   O que propomos é que utilize o blog empresarial para fazer chegar ao público conteúdos de qualidade que valorizem aquilo que está a vender. Como? Pode, por exemplo, fazer uma análise de um determinado serviço que tem à venda, demonstrar a  sua utilidade, quais as vantagens de o adquirir, entre outros. Quase como se estivesse a aconselhar um amigo.  

4 â€" Relacionamentos mais profundos

E, por falar em amigos, é isso mesmo que o blog vai criar: uma relação de amizade entre o consumidor e a empresa. Por norma, o site assume-se sempre como o espaço formal de todo o processo: é lá que o vendedor coloca os seus produtos à venda e onde o consumidor faz a compra. Não há grande margem de liberdade para diálogo, para que o consumidor conheça mais sobre a empresa e para que a empresa se dê a conhecer.   O blog, no entanto, permite a qualquer empresa demonstrar a sua personalidade publicamente. Através dos conteúdos que partilha, coloca nas mãos do utilizador tudo aquilo de que necessita para saber se deve ou não confiar na empresa. Tem liberdade para escrever longos artigos para esclarecer dúvidas, para explicar como funciona um produto, dar dicas sobre como usar o produto para cumprir determinadas tarefas, entre outros.  

5 â€" Ã"tima maneira de se destacar

Não precisamos de relembrar, especialmente nesta época de crise, que o mundo empresarial está a atravessar uma fase difícil. O mercado está saturado de empresas nos mais variados nichos que competem para conquistar a audiência. Assim, a melhor forma de se destacar dentro do mercado para alcançar o consumidor passa por uma comunicação orientada e inovadora.   Embora os blogs empresariais comecem já a ser muito populares a nível internacional, principalmente nos Estados Unidos, esta é uma área que ainda se encontra por explorar em Portugal. Ao apostar na criação de um blog empresarial, vai mostrar a toda a audiência que se preocupa com ela e de que, por isso, concentrará todos os seus esforços e energias para a ajudar., 5 provas de que vale a pena criar um blog empresarial ,Ler Artigo Completo, %%url%%

Wednesday, August 19, 2015

Quer trabalhar na Google? Prepare-se para perguntas mirabolantes

Um discurso coerente e uma roupa adequada à situação já não são suficientes para ir a uma entrevista de emprego, principalmente se falarmos de uma das Gigantes da Internet. Leia este artigo e conheça algumas das perguntas mais estranhas â€" diríamos excêntricas até -, colocadas a candidatos a um lugar em empresas norte-americanas. Quer trabalhar na Google? Então, este é o post indicado para si.   Antes disso, façamos uma lista de aspetos que normalmente são tidos consideração. Já fez uma pesquisa sobre empresa? Sabe exatamente o sector de mercado a que esta se dedica? Tem uma lista de hobbies que o tornam numa pessoa, naturalmente, vocacionada para o lugar? Não se esqueça, também, de preparar o discurso sobre o quão ambicioso e é e sobre as suas capacidades de liderança.   Pois, a tudo isto, adicione algo que pode ser fundamental: capacidade para responder a situações hipotéticas alheias a qualquer lógica. Ora, por exemplo, suponha que "um homem empurrou o seu carro até a um hotel e perdeu toda a fortuna. O que aconteceu?" Vá lá, dê assas à criatividade e responda. Não, acha que é uma pergunta completamente banal?   Mas, nem tudo é tão subjetivo. Olhe outro exemplo: imagine um estabelecimento com 25 lugares alinhados. "Cada cliente que entra e senta-se invariavelmente o mais longe que pode dos outros. Ninguém se sentará diretamente ao lado de cada pessoa. Caso um cliente entre e veja que só há esses lugares, retira-se do local. O barman, naturalmente, quer acomodar o maior número possível de clientes. Se pudesse dizer ao primeiro cliente onde se sentar, que lugar deveria escolher?"   are you smart enough for googleEnquanto isso, vá pensando "quanto cobraria para lavar todas as janelas de Seatle" ou vá trabalhando mentalmente num "plano de evacuação da cidade de São Francisco". Se não for desafiante o suficiente, temos a equação certa para si: suponha que há um país onde todos os pais querem ter um rapaz, sendo que todos os eles continuam a ter crianças até concretizarem o seu desejo. "Qual é a proporção de meninos para meninas nesse país?"   Não, não estamos a brincar. As perguntas são reais e foram compiladas num livro chamado "Are You Smart Enough to Work at Google?" (em português, "Você é inteligente o bastante para trabalhar no Google?") A obra é da autoria de William Poundstone, um investigador norte-americano que explorou os segredos mais profundos da Google. O sucesso da sua investigação foi tal que se expandiu a outras multinacionais, como a Apple, a Microsoft ou a General Motors.   LIVRO DISPONÍVEL EM PORTUGUÊS NA APP STORE: VEJA AQUI    O livro é um guia prático para todos aqueles que procuram emprego e ajuda-o a dar um final feliz a entrevistas que mais parecem filmes de ficção e, nalguns casos, de terror. Clique AQUI, tire a prova dos 9 e veja se, de facto, é suficientemente bom para a Google.   Print    

Porquê tantas perguntas?

A crise económica e a falta de tempo generalizada expuseram uma realidade: os melhores entrevistados, nem sempre são os melhores trabalhadores. De acordo com Poundstone, cerca de 40% dos entrevistados não corresponde às expetativas, embora se consigam sair bem na entrevista. E não é toa que a Google consegue juntar na mesma sala alguns dos maiores génios do planeta. A verdade é que a empresa está a mudar as regras de recrutamento e não é a única: várias empresas já adotaram a mesma estratégia.   Se por acaso tentar trabalhar para a Microsoft, prepare-se para responder a uma pergunta como esta: "Alguém lhe dá um cubo de queijo e uma faca. Quantos cortes retos precisa executar com uma faca para dividi-lo em 27 cubinhos?". Se não for bom com contas, não se preocupe. "Você está num corredor de pedra com oito metros de comprimento por oito metros de largura. Aparece o Príncipe das Trevas. O que é que você faz?"   Se, por sua vez, se candidatar a um lugar na Apple, poderá ter de saber "quantos lixeiros há na Califórnia" e, se quiser um lugar na General Motors, o melhor é saber "quantos postos de Gasolina há nos Estados Unidos da América".   Os "interrogatórios" podem durar horas ou até semanas e procuram, não só analisar a competência dos candidatos, como determinar aspetos como a vocação para o cargo ou a capacidade reação a situações de pressão. O objetivo principal é avaliar aquilo a que os psicólogos chamam de "pensamento divergente", ou seja, a capacidade para encontrar o maior número possível de soluções para um mesmo problema.   Prepare-se para qualquer situação e saiba como reagir perante os cenários mais bizarros. "Are You Smart Enough to Work at Google?" deita por terra o mito de que o entrevistador está lá para o ajudar e ensina-o como pode contornar as situações da melhor forma. Adquira o livro e, entretanto, vá pensado como descreveria "um frango em linguagem de programação."   LEIA AGORA MAIS ARTIGOS INTERESSANTES SOBRE O GOOGLE DENTRO DO NOSSO BLOG:   Aprenda como ganhar dinheiro com o Google   Project Loon: Balões que levam a Internet a todo o mundo   Parisa Tabriz, a princesa hacker que defende o Google  
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Monday, August 17, 2015

ThemeForest, o site especializado em templates WordPress

À medida que os anos passam, a Internet tem vindo a ganhar força, tornando-se numa parte importante do quotidiano de um número cada vez maior de pessoas. O papel do cibernauta ativo, que é bem mais do que um simples recetor de informação, rompeu com paradigmas e deu origem a fenómenos blogosféricos que serão para sempre recordados.   A verdade é que, hoje em dia, qualquer um pode criar a sua própria página e iniciar o seu próprio caso de sucesso. Se não tem conhecimentos de programação, mas quer começar um projeto, este é o post indicado para si. Leia até ao fim e conheça o ThemeForest, um serviço online indicado para qualquer empresa ou utilizador individual que não sabe como criar site.  

Inscreva-se gratuitamente no ENVATO MARKET para receber ficheiros de templates, sons, vídeos, efeitos, imagens e muito mais, TODOS OS MESES na sua caixa de e-mail. É gratuito e vale muito a pena!

  Lançado em 2008, o ThemeForest disponibiliza uma quantidade enorme de templates WordPress que permitem a qualquer leigo da Internet conseguir resultados profissionais. O processo é simples: basta aceder à página, escolher o tema que melhor se adequa às suas necessidades, personalizá-lo e lançar-se no vasto mundo da Internet.   De salientar, no entanto, que não falamos apenas de blogs. O que poucos sabem é que já são muitos os sites que assentam numa estrutura WordPress. Os resultados profissionais, a fácil customização e o backoffice simples e intuitivo explicam a popularidade desta ferramenta entre as empresas de e-commerce ou até mesmo jornais e revistas online.   Se quer começar o seu próprio projeto, mas não possui quaisquer conhecimentos de programação, esta poderá ser a melhor opção para si. Aceda ao ThemeForest , conheça as várias alternativas disponíveis e dê o passo em frente.   O site divide-se em várias categorias e, embora o ThemeForest tenha uma grande quantidade de templates WordPress, também disponibiliza modelos de HTML, E-mail Marketing, PSDs, Tumblr, entre outos. Desta forma, poderá optar por uma série de alternativas complementares, conseguindo um projeto completo que se pretende que seja eficaz.   Dentro da categoria WordPress encontramos todos os templates disponíveis nesta plataforma. Para otimizar a sua procura, poderá fazer a pesquisa de um determinado produto na barra de pesquisa ou navegar pelas várias sub categorias. Poderá também ordenar de acordo com o preço desejado, com o número de vendas, o rating atribuído ou a data de lançamento.   Mas, afinal, quais são as várias soluções WordPress do ThemeForest? Embora a grande maioria dos templates possua soluções integradas - que permitem, por exemplo, que um site possua em simultâneo um blog e uma loja online â€" podemos divdi-los pelas seguintes subcategorias.   comprar-templates-themeforest    

Tipos de templates WordPress do ThemeForest

Blog/Magazine   Acedendo a esta subcategoria do ThemeForest, o utilizador poderá encontrar uma série de alternativas para a criação de blogs pessoais e institucionais, com um aspeto visualmente apelativo que, certamente, se adaptarão às suas necessidades. Se o seu objetivo é lançar um jornal ou um magazine online, esta é também a categoria indicada para si.   BuddyPress   Já alguma vez pensou em criar a sua própria comunidade? Se a resposta é positiva, então esta é a alternativa indicada para si. Os temas BuddyPress permitem a criação de sites onde cada utilizador pode criar e gerenciar a sua própria página e onde interatividade é a palavra de ordem.   Corporate   Em Corporate, encontrará temas que poderão ser utilizados como um ponto de partida para páginas institucionais ou de empresas. Se quer começar o seu próprio negócio e dar um nova cara ao velho site da sua empresa, esta é sem dúvida a solução indicada para si.   Creative   Empresas de publicidade ou produtoras de audiovisual são sites que requerem a conjugação de inúmeros elementos de design e multimédia. O objetivo é que a páginas sejam criativas de forma a cativar a atenção dos cibernautas. Visite a categoria e dê o seu toque pessoal ao template escolhido.   Directory and Listings   Quando a quantidade de informação é grande, organizar um site não é uma tarefa nada fácil. Para o ajudar, existem modelos de WordPress cuja estrutura já se encontra adaptada para que possa facilmente acrescentar novos tópicos, mudar a sua ordem e criar listas. Visite Directory and Listings e conheça as várias alternativas.   E-commerce   As compras online são cada vez mais uma realidade bem presente no nosso quotidiano. Se quer investir num site de e-commerce, é aqui que se deve dirigir. Venda os seu próprios produtos ou expanda a sua loja física, chegando aos utilizadores da Internet. Education   E não só empresas podem criar o seu site através de templates de WordPress. Nesta categoria, encontra soluções para a criação de páginas de universidades, escolas, colégios, explicações particulares ou centros de estudo, por exemplo. As alternativas são muitas e permitem um aspeto profissional e uma gestão fácil e funcional das páginas.   Entertainment   Quer criar um site onde partilha músivas, vídeos engraçados ou receitas? Então, clique na categoria Entertainment do ThemeForest. Alguns templates encontram-se já personalizados de acordo com temas ou nichos de mercado e podem ser alterados de acordo com as suas necessidades específicas.   Mobile   Se regista um elevado número de visitantes via mobile, mas não possui uma versão otimizada para smartphones, então conheça as várias alternativas. Crie um site específico, dedicado a uma população crescente que utiliza os dispositivos móveis para navegar na Internet.   NonProfit   Em NonProfit encontra vários templates WordPress para clubes de futebol amadores, associações de filantropia, caridade ou até mesmo sites religiosos. É a categoria indicada para os que procuram criar uma página de uma organização sem fins lucrativos.   Real Estate   As páginas de arrendamento ou venda de casas requerem  uma estrutura específica. Recheadas de elementos interativos como mapas, comparadores de preços ou códigos de localização, são indicadas para agências imobiliárias ou páginas turísticas, por exemplo.   Retail   Templates para sites de restaurantes, hotéis ou de receitas são apenas algumas das alternativas que poderá encontrar nesta categoria do ThemeForest.   Technology   Sites de empresas ou de aplicações, por exemplo, requerem um design específico onde os elementos apresentem um visual futurista e moderno. Aceda à categoria Technology para conhecer as várias alternativas disponíveis.   Wedding   Plataformas para casamentos ou lojas de fotografia requerem um visual específico. Aceda ao ThemeForest e encontra várias soluções mais próximas do seu objetivo. Basta personalizar para que consiga um site profissional, de aspeto clean e apelativo.   Miscellaneous   Se nenhuma destas categorias se adequa às suas necessidades, pode consultar a categoria Miscellaneous, onde se organizam os restantes templates WordPress.     LEIA AGORA OUTROS ARTIGOS INTERESSANTES SOBRE TEMPLATES OU PLUGINS WORDPRESS DENTRO DO NOSSO BLOG:   Top 10 de templates WordPress para blogs e publicações online   Top 10 de templates de e-commerce para WordPress   Os 10 melhores plugins WordPress  
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Monday, August 10, 2015

Instagram: 10 dicas para impulsionar a sua marca e empresa

O Instagram é uma rede social dedicada à partilha de fotografias e vídeos de curta duração. Ao lançarem esta plataforma, programada de propósito para dispositivos móveis, a ideia de Kevin Systrom e Mike Krieger era o de criar uma nova forma de se partilhar momentos. Se vamos até à praia comer um gelado porque não tirar uma fotografia e mostrar diretamente à nossa rede de contactos? E não seria mais fácil mostrarmos as fotografias das nossas viagens se as publicássemos diretamente numa rede social?   No entanto, além do lado mais pessoal do Instagram, existe também um gigantesco potencial a ser aproveitado a nível profissional. Como seria de esperar, tudo o que envolve Internet e pessoas merece a atenção de especialistas de Marketing Digital. E a verdade é uma: inúmeros profissionais que utilizam contas no Instagram para divulgar as suas empresas já conseguiram incríveis números e contam com milhares de seguidores.   Se criou uma conta no Instagram mas não sabe para onde se virar, aceite a nossa ajuda. Neste post reunimos 10 dicas para Instagram que prometem ajudar a lançar a página.  

10 dicas para alcançar o sucesso no Instragam

 

1 â€" Crie uma página profissional e não pessoal

À semelhança de redes sociais como o Facebook, o Google+ e o Pinterest, o Instagram oferece aos seus utilizadores dois tipos de páginas: as pessoais e as profissionais. Enquanto as primeiras se destinam à publicação de conteúdos de foro mais pessoal, as segundas têm como objetivo a promoção de marcas e empresas e, por conseguinte, uma série de benefícios e vantagens a ter em consideração.  

2 â€" Estratégia da marca

Antes de começar a fazer publicações no Instagram, é importante que tenha em atenção uma série de pontos. Qual será o propósito da sua marca? Vender produtos? Aumentar a visibilidade da empresa nas redes sociais? Ganhar mais seguidores? É importante que pegue numa caneta e papel e faça uma lista de objetivos para que defina assim uma mensagem consistente que vá de encontro àquilo que espera realizar no futuro.  

3 â€" Edite as suas definições de partilha

Se vai criar uma conta no Instagram é muito provável que já tenha criado contas noutras redes sociais. Uma vez que as redes sociais devem trabalhar em harmonia umas com as outras, recomendamos que verifique as definições de partilha do Instagram para estipular onde deve sair uma imagem quando a publicar. Quer que apareça sempre no Facebook, Twitter e Tumblr? Essa é uma decisão que tem de ser você a tomar. Ao editar estas definições o processo torna-se automático.  

4 â€" Defina um estilo para as suas fotografias

Por norma, a audiência gosta sempre de coesão nos conteúdos, certo? No Instagram esta é uma regra que deve ser tomada em consideração. Comece por definir um tema/estilo para as suas fotografias. Quer seja um filtro com um determinado tipo de cores ou o mesmo tipo de conteúdos fotografados. Faça de tudo para que as fotografias tenham um aspeto consistente para que que os seus seguidores rapidamente percebam a quem elas pertencem quando as virem no feed.  

5 â€" Insira as suas fotografias do Instagram no blog

Se tem um blog, utilize os códigos de HTML para imbuir as suas fotografias no blog. Desta forma pode atrair novos seguidores e conseguir mais tráfego tanto para o seu site como para a sua conta do Instagram.  

6 â€" Publique um anúncio

Embora esta ainda não seja uma funcionalidade em funcionamento, o Instagram já anunciou que em breve os seus utilizadores com contas profissionais poderão pagar para anúncios na pesquisa de resultados, pagando para aparecer em determinadas palavras-chave.  

7 â€" Incentive os seus seguidores com códigos promocionais exclusivos

Ao oferecer códigos promocionais exclusivos e descontos através da sua conta do Instagram, estará a aumentar a probabilidade de acontecerem conversões porque os seus seguidores vão querer, certamente, adquirir algum produto com um desconto exclusivo. Além disso, esses seguidores irão contactar amigos e conhecidos que provavelmente vão seguir também a sua conta do Instagram na esperança de beneficiar de promoções no futuro.  

8 â€" Partilhe fotografias em que tenha sido identificado

Sempre que partilhar fotografias nas quais tenha sido identificado, outros utilizadores vão-se sentir encorajados a identificá-lo na tentativa de conseguirem também um espaço na sua conta. É uma excelente forma de mostrar a sua apreciação pelos fãs e de fazer com que outras pessoas falem da sua empresa.  

9 â€" Organize um concurso de fotografia

Quem anda pelo Instagram já se confrontou com as famosas hashtags. As hashtags juntam, numa espécie de aba, todas as fotografias que tenham sido marcadas com uma palavra. Desta forma, você, enquanto gestor da página do Instagram, dispõe de um enorme potencial. Porque não criar um hashtag para a sua marca e organizar um concurso de fotografia? Todos os utilizadores que quiserem participar precisam apenas de marcar as suas fotografias com o seu #hashtag e a melhor ganha um prémio!  

10 â€" Dê-se a conhecer

Mostre que há mais da marca do que o produto. As pessoas gostam de conhecer o backstage das suas marcas favoritas! Procure partilhar fotografias do ambiente de trabalho da empresa, dos funcionários que aí trabalham, do processo de produção de um produto, entre outros.   A aplicação destas dicas vai ajudá-lo a criar uma identidade no Instagram. Relembramos que, numa fase inicial, deve seguir utilizadores para quem a sua marca possa ter de facto algum interesse., Instagram: 10 dicas para impulsionar a sua marca e empresa ,Ler Artigo Completo, %%url%%

Saturday, August 8, 2015

Ricardo Lombardi: o homem que trocou a Yahoo por uma livraria de usados

O brasileiro Ricardo Lombardi, ex-diretor de conteúdos da Yahoo! Brasil, conta com um percurso profissional interessante: passou por jornais de renome, dirigiu os conteúdos de um dos motores de pesquisa mais conhecidos do mundo e dá agora um passo arriscado para longe de toda essa carreira. Vendeu o carro, trocou o ginásio pela rua e reinventa-se, aos 44 anos, para fazer aquilo de que realmente gosta.   Neste post, acompanhamos a história deste homem que começou por ser jornalista e abdicou de tudo para se tornar alfarrabista.  

O percurso de Ricardo Lombardi

 

Dos arquivos para as redações

  Em 1994, quando Ricardo Lombardi terminou o curso em jornalismo, já tinha tentando o curso de Direito e de Letras e percebido que não tinha vocação para nenhum deles.   Antes disso, já tinha tomado o gosto pelo jornalismo há uns anos. Quando os pais se divorciaram â€" tinha ele 16 anos â€" Ricardo optou por viver com a mãe, que não trabalhava, e começou a procurar emprego. O jornal brasileiro Estadão ofereceu-lhe então um cargo: não na redação, mas sim no arquivo. Entre as suas tarefas, tinha de procurar materiais arquivados para ajudar na apuração de assuntos de jornalistas como Ivan Ângelo, Marçal Aquino, Renato Pompeu, Eduardo Bueno, o Peninha e Leão Serva.   E daqui parte o seu amor pelo jornalismo, uma paixão que se desenvolveu a pouco e pouco nos anos que se seguiram.   Mais tarde, conseguiu fazer carreira no Estadão e no Jornal da Tarde. Em 1998, mudou-se para a revista Contigo!, na editora Azul, por onde ficou durante um ano até ser enviado para Nova Iorque. Aí, trabalhou como correspondente durante outro ano. Finalmente, de regresso ao Brasil, aceita o convite de Marta Goés e regressa ao Jornal da Tarde.   Em 2000, no virar do novo milénio, passa para a revista Sabor onde se mantém até 2003 e, daí, parte para a edição das homepages da AOL, cargo que ocupa até 2005. Entre a AOL e a direção de conteúdos da Yahoo! â€" cargo que viria a ocupar a partir de 2009 â€" passou pela revista Bravo! e pelo Guia do Estudante/Almanaque.  

Das redações para as estantes com poeira

  Após cinco anos na Yahoo! Brasil, Ricardo Lombardi decidiu pôr então um travão à sua carreira. Atualmente com 44 anos, o jornalista deixa de lado a sua carreira nas redações e assume-se a 100% no projeto que tem desenvolvido em paralelo nos últimos anos. Sabe, melhor do que ninguém, que o sucesso só acontece quando definimos prioridades na nossa vida.   Casado com a designer de joias Camila Sarpi, Ricardo tem dois filhos: Ernesto, com 6 anos, do primeiro casamento e Petra, de 2 anos. A epifania de que tinha de mudar a sua vida aconteceu em Março de 2013: o nascimento da filha coincidiu com a viagem que fez à Argentina para visitar a família do pai â€" que faleceu quando Ricardo estava lá.   Nessa viagem, encontrou um alfarrabista e teve uma ideia. Já estava familiarizado com o conceito de lojas de livros e discos usados há muito tempo mas aquela ali, na Argentina, inspirou-o.   Ao regressar a casa, começou a delinear o seu novo projeto: Desculpe a poeira. O nome do negócio era exatamente o mesmo do blog que mantinha desde 2007 e onde partilhava as novidades que faziam diferença na sua vida. Dedicava os fins-de-semana ao projeto até, a pouco e pouco, as coisas começarem a ganhar forma. Graças ao curso de marcenaria que tirou em 2008 â€" porque queria aprender a fazer algo com as mãos â€" foi ele mesmo que criou os móveis para a sua loja.   Assim, abriu a loja de usados Desculpe a Poeira numa pequena garagem da rua Sebastião Velho, 28-A, em Pinheiros. A mãe, de 79 anos, é quem lhe aluga aquele pequeno espaço de 3 metros por 8 ao generoso preço de 600 reais (o preço estimado no mercado ronda os 1 500 reais).   Tudo isto exigiu de Ricardo Lombardi um esforço de 100% e uma verdadeira revolução na sua vida: vendeu o carro e anda de bicicleta, não vai a restaurantes onde tenha de pagar mais de 300 reais e deixou de ser sócio de um dos dois clubes a que pertencia. O ginásio foi trocado por jogging na rua. Da sua renda mensal, restam-lhe agora 30%, porque o restante é canalizado para o Desculpe a Poeira.  

Das estantes com poeira para a Internet

  Mais do que um alfarrabista, Ricardo Lombardi quer que o Desculpe a Poeira não seja mais um espaço dominado pelo caos e onde param centenas de livros velhos. A ideia é que consiga trabalhar como curador, ou seja, ajudar os seus clientes a encontrar o livro certo. O conceito está muito relacionado com aquilo a que os americanos chama de “serendipity” â€" a sensação de descobrir algo que não sabíamos sequer que queríamos.   Atualmente, o Desculpe a Poeira conta já com 5 mil títulos â€" 70% provém da sua coleção particular e o restante vem de aquisições e doações de amigos. Naquela pequena garagem, cabem 2 mil livros. O restante está arrumado em dois quartos no apartamento da mãe.   Para atingir o ponto de equilíbrio do negócio, Ricardo Lombardi diz que tem de vender quatro vezes mais do que vende hoje e que deve, por isso, quadruplicar o seu acervo de livros para alcançar os 20 mil exemplares. De acordo com as suas estimativas, esta meta será atingida já em Junho de 2015.   Apesar da pequena garagem em Pinheiros, Ricardo Lombardi admite que a loja física só é possível por causa da Internet. As vendas online, através da plataforma de livros usados Estante Virtual, garantem 70% do lucro. Ainda assim, o website cobra uma taxa e é por isso que Ricardo coloca apenas 10% dos seus livros à venda na plataforma. As vendas no Instagram também funcionam bem e são quase instantâneas.   Ao tentar explicar porque trocou a vida de executivo numa empresa internacional por uma livraria de usados numa garagem, Ricardo Lombardi responde que foi o resultado de um período de soul searching, em que se procurou a si mesmo e definiu o que queria para a vida.   LEIA AGORA ARTIGOS RELACIONADOS NO NOSSO BLOG:   Ainda não tens o Livro 8Ps do Marketing Digital?   Como trabalhar na Internet a custo zero   Descubra os livros mais lidos de Marketing Digital  
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Como funciona a Internet na Coreia do Norte

A Coreia do Norte é atualmente um dos países mais pobres do mundo e um dos maiores inimigos ideológicos dos Estados Unidos da América. Liderada atutalmente pelo Presidente Kim Jong Un debaixo de um regime totalitário, a nação afirma-se como socialista,  mantém-se isolada internacionalmente e não admite a liberdade de expressão. Nos últimos anos, tem-se servido da Internet como um campo de batalha, baseando-se num exército de hackers profissionais que geram o caos na web.   Em dezembro, assistimos a um desses casos quando a distribuidora cinematográfica Sony sofreu um ataque cibernético, do qual resultou o cancelamento do filme The Interview - uma sátira ao regime norte-coreano. A polémica forçou o mundo a olhar de novo para a Coreia do Norte e a pôr em evidência o que por lá se passa.   Neste post, tentamos perceber como funciona a Internet num país onde não existe liberdade de expressão. Encontre todas as respostas às suas perguntas e deixe-se surpreender por uma realidade cibernética muito diferente daquela a que está habituado.  

Como funciona a Internet na Coreia do Norte?

  A Coreia do Norte é de tal forma paranóica com a atividade dos seus cidadãos que começa por regular quem tem computador ou não. O que é que isto significa? Para adquirir um computador na Coreia do Norte não basta ir a uma loja e escolher o melhor modelo. O primeiro passo a dar é requerir permissão do Governo para adquirir o computador. Todos os computadores pessoais são mais tarde registados pela polícia.   Ao falarmos de computadores, deixamos claro também que escolha é muito limitada. Os únicos computadores comercializados são os produzidos pela empresa norte-coreana Morning Panda, gerida pelo governo e que fabrica anualmente poucos milhares de computadores.   Ainda assim, nem tudo é mau: há Internet na Coreia do Norte. Esta é uma novidade surpreendente, uma vez que falamos de um país pobre, isolado internacionalmente e que não admite liberdade de expressão. Tendo em conta este pano de fundo, como é que a Internet pode funcionar? Quem é que pode aceder à Internet?   Infelizmente, mesmo que a Internet exista na Coreia do Norte, o seu acesso é negado à maioria dos cidadãos. A maioria dos norte-coreanos â€" uma população que é maioritariamente rural â€" não sabe sequer o que é isto. Para aqueles que vivem na capital, Pyongyang, a Internet é facilmente confundida com o sistema de Intranet de que dispõe nos escritórios e locais de trabalho.   Com uma interface equivalente àquela de que dispunhamos em 1994, este sistema de rede fechada cria a falsa ilusão de que existe Internet. É de tal forma rudimentar que permite apenas enviar emails e aceder a sites pré-definidos que são devidamente copiados da Internet e censurados pelo Governo.   Mas só se pode aceder à Intranet em espaços públicos. Computadores de laboratórios em escritórios governamentais, um pequeno número de cibercafés e algumas universidades são os pontos escolhidos para se aceder à web. E as restrições não ficam por aqui: a Intranet só pode ser acedida nas grandes cidades.   A verdadeira Internet, aquela a que temos acesso, está ao alcance de uma pequena elite de priviligiados. Numa sociedade constituída por cerca de 25 milhões de pessoas, apenas 1,024 endereços IP estão registados.   A elite usufrui de uma série de privilégios. Para acederem à verdade Internet, usam computadores de topo â€" provavelmente da marca Apple â€" que são adquiridos para garantir um excelente serviço. Os computadores da Morning Panda são lentos, obsoletos e têm uma banda larga muito reduzida.   Além da elite, existem alguns norte-coreanos a usar a Internet para executarem o seu trabalho: responsáveis pela propaganda política, analistas e, claro, hackers. Para garantir que estes funcionários governamentais não se deixam deslumbrar por aquilo que vêem na Internet, o governo encarrega-se de os compensar com salários bastante elevados.   OUTROS ARTIGOS RELACIONADOS COM A COREIA DO NORTE:    - Como funciona a Internet na Coreia do Norte   - The Interview: o filme que os hackers tiraram do cinema   - Quais são os países inimigos da Internet?  
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Friday, August 7, 2015

11 ferramentas gratuitas que todos os bloggers devem usar

Os blogues são um universo em constante crescimento. Usados tanto por empresas como por pessoas individuais, estes websites têm-se tornado muito populares graças à quantidade de ferramentas que ajudam a descomplicar ações que, de outra forma, seriam muito complexas.   Se está prestes a criar o seu primeiro blog ou se quer melhorar o desempenho da sua página na Internet, leia este artigo e descubra um total de 11 ferramentas gratuitas que certamente o ajudarão a criar o seu próprio caso de sucesso blogosférico.   Tire partido dos vários recursos disponíveis na Internet, conjugue as diferentes ferramentas e construa uma estratégia digital. Desafio aceite? Então, comecemos.  

11 ferramentas gratuitas para ser bem sucedido com um blog

 

1 - Buzzsumo

Nem sempre é fácil encontrar temas para escrever novos posts para o seu blog. Esta é uma das maiores dores de cabeça dos bloggers. Felizmente, a plataforma Buzzsumo ajuda-o a solucionar esta tarefa. Basta aceder a este website completamente gratuito e digitar no motor de pesquisa um termo relacionado com o seu blog. De imediato, são devolvidos centenas de resultados de blogs, organizados conforme a sua popularidade nas redes sociais.   buzzsumo

2 - Crazy Egg

As pessoas estão a entrar no seu post. Mas será que o estão a ler? Com a ferramenta Crazy Egg poderá gerar mapas de calor que lhe permitem saber se as pessoas estão a fazer scroll na página e a ler o seu artigo até ao fim. É também um excelente recurso para aqueles que querem testar banners ou operar mudanças de cor no blog.   estrategia heat map  

3 - Emails

Os e-mails continuam a trazer muito tráfego para os blogs. Não deixe desvalorizar esta técnica pelo que dizem sobre SPAM. Basta delinear cuidadosamente a sequência de e-mails que pretende fazer chegar aos seus seguidores e certificar-se de que se tratam de assuntos oportunos. Ferramentas como o AWeber, E-goi e o MailChimp detetam ainda falhas que podem ser melhoradas, de forma a aumentar a Taxa de Abertura.    

4 - Google Analytics

O Google Analytics é uma ferramenta indispensável para qualquer blog ou website. Através deste serviço gratuito da Google poderá verificar qual está a ser o desempenho da sua página, perceber qual tem mais sucesso e conhecer melhor o seu público-alvo. A análise diária dos relatórios gerados por esta ferramenta é essencial para que possa ter uma perceção real do crescimento do seu blog ou website. Leia os nossos artigos sobre o Google Analytics para compreender melhor como usar estar ferramenta.   google analytics  

5 - Hello Bar

Independentemente do nicho de mercado, todos os websites têm objetivos específicos: sejam eles a conversão em dinheiro, o download de uma isca digital ou o clicar numa hiperligação específica. Para o ajudar a perceber se os seus objetivos estão ou não a ser concretizados, utilize o Hello Bar. Uma versão trial permitirá instalar no seu ecrã uma barra que o mantém constantemente atualizado sobre qual o desempenho do seu blog.   hello bar  

6 - Open Site Explorer

Todos querem mais tráfico orgânico para o seu blog. Sugerimos, portanto, que use a ferramenta Open Site Explorer. Em poucos segundos, este software organiza todos os URLs de um determinado domínio, associando os links externos (backlinks) que estão a apontar para ele. De que forma isto o ajuda? A resposta é simples: facilmente consegue perceber que tipo de posts trazem novas visitas, devendo em seguida apostar em mais desse género.   open site  

7 - Qualaroo

“O Analytics diz-lhe o que as pessoas estão a fazer, Qualaroo diz-lhe porquê”. A frase pode ser lida no website da ferramenta e sintetiza de forma simples e objetiva quais as funcionalidades deste serviço online. Se optar por utilizar esta ferramenta em algumas das páginas do seu blog, poderá interagir diretamente com o seu utilizador e perguntar-lhe o que é que ele gostaria de ver mais nessa página ou perguntar se a informação dada foi satisfatória.   qualaroo  

8 - Quick Sprout

O Quick Sprout é uma excelente ferramenta que avalia o desempenho do seu blog e permite fazer comparações com até 3 concorrentes. Uma das funcionalidades desconhecidas pela maioria é perceber, através do separador “Social Media”, qual os posts da concorrência que estão a fazer mais sucesso nas redes sociais. A partir destes dados, pode tirar algumas ideias sobre o que fazer no futuro.   quick sprout  

9 - Simply Measured

Já pensou no tempo que passa a consultar as métricas de todas as redes sociais? É verdade que a ação é fundamental, mas e se pudesse agilizar o processo e juntar tudo na mesma página? Consulte as ferramentas Simply Measured e descubra uma série de soluções para várias plataformas, do Facebook ao Twitter, passando pelo Google+, LinkedIn e Instagram.   simply  

10 - W3 Total Cache

O W3 Total Cache é uma ferramenta simples que promete melhorar a velocidade do seu blog. Quem nunca se deparou com um website extremamente lento? Ao fim de algum tempo, o comportamento normal do cibernauta é desistir e procurar a informação noutro lugar. Com esta ferramenta, basta acrescentar um pouco algumas linhas de código e, em meia dúzia de cliques, o seu blog terá um melhor desempenho.   w3  

11 - Yoast SEO

O seu blog está otimizado de acordo com as melhores técnicas de Search Engine Optimization (SEO)? Se perde tempo a produzir um post, então é melhor tirar também uns minutinhos para que a publicação tenha sucessos nos motores de pesquisa. Se tem um blog WordPress, a tarefa é simplificada ao instalar o plugin Yoast SEO: basta instalar e seguir todas as instruções. Títulos, palavras-chave e imagens são apenas alguns dos elementos que este plugin gratuito permite otimizar.   yoast   Manter um blog não tem de ser uma complicação quando existem tantas ferramentas gratuitas prontas a ajudar na tarefa. Tenha calma, pesquise a fundo e planeie uma série de posts com antecedência. Não precisa de publicar tudo assim que terminar de escrever o texto. Guarde-o ou agende-o para sair na próxima semana.   Para concluir, relembramos que o segredo passa muito por acompanhar a concorrência, seguir as tendências e encontrar oportunidades.  
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Acordo entre EUA e Cuba: o que vai mudar na Internet?

O dia 17 de dezembro de 2014 foi histórico para o continente americano. Após relações cortadas durante mais de 50 anos, os Estados Unidos da América e o regime de Cuba chegaram finalmente a um acordo diplomático que põe de lado os conflitos iniciados durante a Guerra Fria. Após um telefonema de 45 minutos, entre Barack Obama e o presidente cubano Raúl Castro, reiniciou-se a ligação entre as duas nações.   Mas que mudanças traz este acordo? Pelo lado dos Estados Unidos, será reaberta a embaixada em Havana, Cuba será excluída da lista de terroristas e as restrições a viagens e relações comerciais serão aliviadas. Cuba, por outro lado, comprometeu-se a libertar 53 prisioneiros identificados como presos políticos pelos Estados Unidos.   "Estes cinquenta anos demonstraram que o isolamento não funciona", disse o presidente Barack Obama no comunicado transmitido em direto. "É tempo de uma nova abordagem". Esta nova abordagem implica, entre outros assuntos, uma mudança do uso da Internet por parte de Cuba. Neste post, tentamos perceber como este anúncio diplomático pode impactar a Internet nos próximos anos. 100 Million Reviews 728x90   [caption id="attachment_9279" align="alignleft" width="404" class=" "]Fotografia durante o telefonema entre Obama e Raúl Castro, antes de ser anunciado o acordo diplomático Telefonema entre Barack Obama e Raúl Castro, momentos antes de ser anunciado o acordo entre Cuba e os EUA[/caption] No seu discurso, Obama citou que o isolamento diplomático privou Cuba de uma das tecnologias mais importantes do último século: a Internet. Enquanto o acesso à rede continua a expandir-se a todo o mundo, na ilha de Cuba apenas 5% da população está online. Relembramos ainda que Tim Berners-Lee - considerado o pai da Internet - defendeu, recentemente, que o acesso à web deve ser considerado um direito humano. Nesta linha de pensamento, há então muitas barreiras para derrubar no mundo digital cubano.   Acreditando que é necessário mudar estes 5%, o presidente norte-americano autorizou a exportação de equipamentos de comunicação. A ideia é melhorar - se não mesmo instalar -  infra-estruturas de telecomunicação em Cuba. Em 2009, o acordo já então celebrado entre as duas nações era mais restritivo, não incluindo sequer exportações deste género.  

Internet em Cuba: o acesso está unicamente dependente das infra-estruturas?

Apesar das relações estarem agora mais próximas, o futuro da Internet em Cuba depende sobretudo de políticas domésticas. Como relembra o presidente Obama, Cuba continua a ser um regime comunista, totalmente oposto aos princípios democráticos e humanos defendidos pelos EUA. Num país onde ainda não existe liberdade de expressão, o acesso à Internet será certamente condicionado.   Hoje, por exemplo, os cidadãos cubanos só podem aceder à Internet a partir de locais públicos. Existe ainda um grande entrave: o uso do serviço é caro. Em 2013, o governo facilitou o acesso à Internet em 118 pontos, além dos hotéis e instituições do Estado. Mesmo assim, de acordo com um estudo da TeleGeography, no ano passado foram registados apenas 6.200 assinantes de banda larga em Cuba entre os seus mais de 11 milhões de habitantes.   A ligação de Cuba à Internet depende de um cabo submarino internacional que está ligado à ilha a partir da Venezuela. Isto traduz-se numa largura de banda no valor de 1.275Gbps, ou seja, uma ligação ridiculamente restrita para uma nação inteira que se quer ligar a todo o mundo. A ilha depende também de ligações lentas e caras por satélite.   Seja qual for a decisão do Presidente Raúl Castro â€" irmão de Fidel Castro, o presidente cubano que abdicou da presidência em 2008, após 49 anos no poder - Cuba tem de se adaptar à nova situação. Os fornecedores de serviços estrangeiros só farão investimentos se encontrarem em Cuba um mercado atraente. LEIA AGORA ARTIGOS RELACIONADOS NO NOSSO BLOG:   Quais são os países inimigos da Internet   Yoani Sánchez, a blogger que desafiou o regime cubano   O plano de fuga do blogger do Bahrain  
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Guest To Guest: a rede social para quem quer viajar barato

Se esteve o ano todo a juntar para as suas férias de sonho e, no final, verificou que está longe de concretizar o seu objetivo, este é, sem dúvida, o post indicado para si. Neste artigo, falamos-lhe da Guest To Guest, uma rede social confiável e gratuita, onde os membros trocam de casa entre si durante as férias.   A ideia é simples: vá para casa de alguém e ofereça um lar acolhedor às pessoas que quiserem visitar a sua cidade. Em troca, elas cuidarão do seu espaço como se fosse o deles. Todos têm a ganhar e, de certeza, que poupará muito dinheiro.   Com o cenário de crise económica são várias as pessoas que querem viajar baratos e, como tal, procuram viagens lowcost e soluções de alojamento económicas. A prova disso está no crescimento de companhias aéreas com preços cada vez mais competitivos e no aparecimento de sites que se destinam à comparação de preços.   Com utilizadores de todo o mundo, o Guest To Guest atua além-fronteiras para que possa ter as suas férias de sonho a preços baixos. Viaje até à Austrália, Canadá, Estados Unidos ou Espanha, entre outros países, e fique na casa de alguém. O leque de possibilidades é enorme e estende-se as grandes cidades do mundo, desde Paris, a Londres e Nova Iorque.   Se ainda não está convencido, aceda ao website e descubra as várias portas que, de repente, se abrem para si. Aceda à área de depoimentos e siga o exemplo do Tommy, que viajou até Madrid com a sua esposa e com as filhas adolescentes; da Camille, que esteve 3 dias em Genebra; ou do Amael que foi a Paris para uma entrevista de emprego. 100 Million Reviews 728x90  

Como surgiu o Guest To Guest?

O Guest To Guest foi uma ideia que partiu de um conjunto de 22 famílias que residiam em França, na Bélgica, em Espanha, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e no Qatar. A casa de uns era a viagem de sonho de outros. Como tal, decidiram fazer uma troca de casas e apartamentos.   Embora a troca e arrendamento seja possível em vários outros sites na Internet, a verdade é muito comum surgirem problemas de compatibilidade de datas e, o mais importante de tudo, de segurança. Afinal, como temos a certeza que deixamos o nosso lar em boas mãos?   Para resolver a situação, o presidente e co-fundador do Guest To Guest, Emmanuel Arnaud, decidiu criar uma ferramenta online que une pessoas com as mesmas necessidades. Mais do que uma simples plataforma, este website tornou-se numa rede social onde as famílias podem comunicar entre si e, até mesmo, criar amizades.   Hospitalidade, liberdade e confiança são os três pilares da política do Guest To Guest. As relações devem primar pelo respeito mútuo entre os convidados e os anfitriões, o utilizador tem total liberdade para escolher onde quer ir e quando quer ir.  

Com funciona o Guest To Guest?

Uma das principais vantagens do Guest To Guest é que é extremamente seguro. Poderá trocar de casa com base em recomendações e ficar em casa de amigos ou de amigos de outros amigos. O sistema permite-lhe analisar se a opção de alojamento mais lhe agrada ou, se preferir, poderá ficar em casa de usuários certificados pela própria rede social.   À semelhança do Facebook ou do Google+, o Guest To Guest tem amigos, grupos (comunidades abertas) e clubes (comunidades fechadas). A inscrição é totalmente gratuita e, caso se efetue a troca de casa, a rede social funcionará como uma terceira parte, responsável por tomar conta de uma caução que garantirá que nada corre mal. Veja o vídeo e saiba mais.  
 

Porquê optar pela troca de casas?

Quase 90 mil utilizadores espalhados por mais de 187 países. Os números comprovam o sucesso da ideia e mostram que, de facto, foram já muitos aqueles que optaram por esta forma alternativa de viagens lowcost. Mas, afinal,  quais são as vantagens de utilizar este sistema inovador?   Poupar   Como deve calcular a poupança é considerável. Optando por esta alternativa, não terá de custear as despesas com alojamento. Em simultâneo, terá um lugar para cozinhar o que fará com que não seja necessário gastar dinheiro em restaurantes. Além disso, existem algumas famílias que não se importam de emprestar os seus próprios automóveis, por exemplo.   Conhecer o mundo   Se gastar menos dinheiro, poderá fazer mais viagens por ano. Mas não é apenas a isso que nos referimos: ao ficar a viver na casa de um habitante local, poderá experimentar verdadeiramente os hábitos quotidianos das pessoas que vivem no país que escolheu para visitar.   Garanta que a sua casa está em boas mãos   Do lado de quem cede a casa, a grande vantagem está na certeza de que o seu lar fica em boas mãos. Por exemplo, se tem animais de estimação ou se precisa de alguém para cuidar do jardim e regar as plantas, só tem de falar no Guest To Guest e encontrar o visitante indicado para si.   LEIA AGORA MAIS ARTIGOS RELACIONADOS NO NOSSO BLOG:   Como o telemóvel está a mudar a forma como viajamos   Ello: a rede social sem publicidade é o próximo Facebook?    Portugal é o país da UE que mais usa redes sociais  
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Tuesday, August 4, 2015

Como guardar uma foto do Instagram em alta qualidade?

Embora menos conhecido do que o Facebook, o Instagram â€" que faz agora parte da empresa de Mark Zuckerberg â€" tem ganho recentemente um papel muito importante na Internet. Desenvolvido propositadamente para o mobile, esta rede social dá destaque à imagem e fotografia, permitindo que os seus utilizadores partilhem facilmente a sua vida de uma forma muito mais divertida.   Basta tirar uma fotografia ou gravar um vídeo de 12 segundos, personalizá-lo a partir de uma biblioteca de filtros e de seguida partilhar o conteúdo no Instagram! O processo não podia ser mais simples. Se assim o desejar, pode ainda partilhar as imagens em redes sociais como o Facebook, Twitter e Tumblr. E, claro está, usar as famosas #hashtags que compilam as suas fotografias numa espécie de grande categoria partilhada por todos os outros utilizadores.   A ideia de criar uma rede que se debruça especificamente na imagem ocorreu a Kevin Systrom e Mike Krieger. Poucos meses depois de formularem a ideia e de a desenvolverem convenientemente, lançaram a rede social, em Outubro de 2010, sob a forma de um aplicativo móvel totalmente gratuito. Nas semanas que se seguiram o Instagram foi conseguindo cada vez mais utilizadores, registando no final de 2014 mais de 300 milhões de utilizadores.   A nível de Marketing Digital, esta é uma rede social com excelente potencial para interagir com o público. Além de ser possível seguir marcas, personalidades famosas e qualquer outro utilizador, é possível lançar, por exemplo, concursos que rapidamente consigam o envolvimento da audiência.   Porém, só recentemente é que o Instagram resolveu uma das suas particularidades mais aborrecidas. O Instagram não estava preparado para a alta resolução das fotografias capturadas através das câmaras de alguns smartphones. O que acontecia? A imagem era comprimida e publicada numa qualidade muito inferior ao original. Se um utilizador quisesse guardar a imagem no computador, por exemplo, teria de se resignar a uma qualidade mais baixa.  

Como guardar uma foto do Instagram?

De forma a resolver este problema, o Instagram conseguiu então aumentar a qualidade das fotografias publicadas através do aplicativo, esperando assim satisfazer todos os seus utilizadores. As fotografias passam agora a ter uma resolução de 1080 x 1080 pixeis, evoluindo da resolução anterior que se limitava aos 640 x 640 pixeis.   Para começar a usufruir deste nível de qualidade é necessário executar uma série de passos, ainda que aborrecidos, mas que não são nada difíceis. Está pronto para começar? Comece então por aceder à sua conta do Instagram a partir de um computador.   Onde está a fotografia que quer guardar? Dirija-se à conta do utilizador que disponibilizou a fotografia, clique sobre ela e de seguida clique no botão direito do rato. No menu que vai abrir, selecione a opção “Ver código fonte”.   1   Agora não se assuste! Mesmo que não perceba todo esse código confuso que está à sua frente garanto-lhe que já está muito perto de obter a sua imagem em alta resolução. Carregue em simultâneo nas teclas Ctrl + F do teclado e digite de seguida a terminação .jpg . De imediato, uma parte do código vai ficar sublinhada.   2   Copie o URL que ficar sublinhado e cole-o noutra aba do seu browser. Quase de imediato, a imagem aparece no browser, pronta para ser descarregada. O processo agora é extremamente simples: clicar de novo no botão direito do rato e guardar a imagem.  , Como guardar uma foto do Instagram em alta qualidade? ,Ler Artigo Completo, %%url%%

Rage Against The Machine: 35 pancadas em cheio na cabeça

No outro dia fui contra um poste. Era de noite, estava a despedir-me do meu grande amigo José Manuel Simões e decidi continuar a falar enquanto olhava para trás e caminhava na direcção oposta, e fui contra um poste no meio da calçada. Bati em cheio com a metade direita da cara. Doeu como o caraças, todavia sorri e continuei a caminhar. Mas foi o suficiente para me recordar como sou estúpido e distraído. E nessa altura lembrei-me dos Rage Against The Machine! Entrei no carro cinco minutos depois do incidente com o poste e meti os Rage Against The Machine a tocar, enquanto circulava na VCI do Porto de regresso a casa. A meio da música Renegades of Funk ouvi a mensagem:

“From a different solar system many many galaxies away

We are the force of another creation

A new musical revelation

And we're on this musical mission to help the others listen

And groove from land to land singin' electronic chants like

Zulu nation

Revelations

Destroy our nations

Destroy our nations”

in “Renegades of Funk”

Para uma banda que debitou tantas palavras é irónico que seja através de uma versão e não de um tema original dos Rage Against The Machine que encontro algumas das frases simbólicas mais apropriadas para descrever o seu objectivo artístico. A letra original de Afrika Bambaataa é um hino revolucionário espiritual e libertador para quem decifra a mensagem codificada. E pela voz de Zack de la Rocha ganha um duplo sentido, pois descreve também como a missão musical dos Rage Against The Machine é ajudar os outros a ouvirem hinos revolucionários por todo o Mundo.

É isso, entendi, acho que percebi tudo agora mesmo: a missão dos Rage Against The Machine não era mudar o Mundo, mas sim estimular dentro de cada pessoa uma postura realista, informada, atenta e, se possível, estimular a acção concreta e agressiva contra o sistema. As suas músicas são notoriamente anti-governo à semelhança de muitas outros artistas influenciados pela cultura hippie dos anos 70. Todos os países têm os seus cantores que difundem temas revolucionários influenciados por essa cultura, sejam eles Bob Dylan ou Bruce Springsteen, Zeca Afonso ou Sérgio Godinho, Caetano Veloso ou Chico Buarque. Contudo, os Rage Against The Machine pregam uma mensagem de acção violenta contra o sistema. Mas é apenas música, não é incitação à colocação de bombas ou coisas semelhantes… Por ser tão enérgica e brutal, embora não incapacitante, achei por bem a metáfora com o poste! Mais à frente, tudo ficou mais claro:

“We're the renegades

We're the people

With our own philosophies

We change the course of history

Everyday people like you and me

C'mon”

in “Renegades of Funk”

Uma banda na frincha da oportunidade geracional

Há mais de 20 anos que ouço os 5 discos dos Rage Against The Machine e nunca tinha pensado nestes termos. Desde o primeiro álbum homónimo lançado em 1992 que sou fã do grupo. Eles surgiram numa época ideal: a década de 90 estava a aceitar novas mentalidades em oposição à década de 80, o hip-hop ainda não dominava tudo e mais alguma coisa, a indústria musical estava disposta a arriscar em formatos diferentes. Nesta sequência de eventos, a banda fazia uma fusão entre rap e metal, algo que não era original, mas evidenciavam uma identidade própria muito forte, que impactou o mercado musical. Foi sem surpresas que o grupo cativou milhões de seguidores com o primeiro disco. Killing In The Name foi um hit global, tornando os Rage Against The Machine na banda de cariz político e intervencionista mais bem sucedida da sua geração. Cada vez que a sociedade adopta novas posturas ou muda de valores (como a aceitação do aborto ou do casamento homossexual, por exemplo), existem limites que demoram algum tempo a serem definidos. Apenas isso explica que em determinadas fases da cultura popular sejam realizados passos de ruptura que não são sequer perceptíveis por quem domina o status quo. Foi nessa frincha de oportunidade geracional que os Rage Against The Machine surgiram, expondo claramente com letras directas e ostensivas tudo o que lhes ia na alma sobre a sociedade e os valores dominantes que justificam guerras mundiais e manipulação de massas. Uma música como Bullet In The Head se calhar nos dias de hoje era… censurada. Ou talvez não, mas o que interessa é que na altura era muito contrastante com outros hits mundiais. E fazia sentido!

4 Músicos excepcionais, 2 talentos raros

Nunca é demais referir que os 4 elementos dos Rage Against The Machine são músicos excepcionais. E tenho tendência para admirar quem sabe tocar música de forma imaculada, seja lá de que género for o artista. Mas, apesar de apeciar o baixista Tim Commerford e o baterista Brad Wilk, que fazem uma secção rítmica muito forte e dinâmica, quem realmente admiro é o guitarrista Tom Morello e o vocalista Zack de la Rocha. O primeiro porque simplesmente desbunda (e desbunda muito) na guitarra: vi com os meus próprios olhos como domina o instrumento e, sobretudo, como coloca todo o seu talento ao serviço de cada canção. Não é um Joe Satriani, nem sequer um virtuoso desse género, mas para mim revela muito mais sabedoria e inteligência do que a grande maioria dos guitarristas mais famosos do Mundo. Claro que Tom Morello ouviu Jimmy Page durante muitas horas, mas quem o pode censurar por fazer novos riff zeppelianos a cada nova canção? São sempre muito bons! Contudo, nem tudo é harmonia e rock poderoso no som delicioso da guitarra de Tom Morello. Ele é motivado mais pelos fins do que pelos meios, por isso, existem solos cacofónicos e inenarráveis, e outros milhares de sons que eu julgava serem impossíveis de extrair de uma guitarra. A questão nem é se ele toca bem ou não, mas sim: como é que ele faz aquilo? Em cada disco dos Rage Against The Machine, o livrinho que acompanha o álbum tem sempre uma referência: “All sounds are made by vocals, guitar, bass and drums.” Não acredito que esta frase alguma vez tenha sido pensada para elucidar os ouvintes sobre o que fazem o baixista, baterista e vocalista dos Rage Against The Machine. Essa declaração serve apenas e exclusivamente para que todos percebam que aqueles sons alucinantes que estão nas músicas são feitos sobretudo pela guitarra de Tom Morello, que, repetindo, desbunda, desbunda muito! Na primeira visita dos Rage Against The Machine a Portugal, como cabeças de cartaz do Festival Super Bock Super Rock de 1997, vi pela primeira vez como Tom Morello tem um domínio total da guitarra, criando sons de maneira totalmente inóspita e inesperada. Desde espetar o jack do cabo do amplificador directamente nas cordas, ou fazer na perfeição um solo enquanto batia furiosamente no instrumento sem tocar qualquer acorde, Tom Morello exibiu um repertório digno de mágicos. E fazia tudo isto com uma simplicidade e humildade notórias! Horas antes, cruzei-me com o guitarrista dos Rage Against The Machine nos bastidores do Festival de Música. Com a preciosa ajuda do meu grande amigo André Hollanda, fundador e baterista dos ZEN (que actuaram nesse mesmo dia), consegui entrar para a zona onde os artistas relaxam antes de cada espectáculo. Mas não foi nesse local que vi Tom Morello em carne e osso. Apenas quando já vinha a sair da zona restrita eu e o meu amigo reparamos numa pessoa rodeada de cabos e guitarras numa rampa de acesso à parte de trás do palco principal. Era Tom Morello a carregar o material para o concerto que ia realizar dentro de algumas horas. Trocamos olhares, sorrimos e continuamos o caminho. Fiquei espantado que um dos deuses mundiais da guitarra estivesse ali a transportar o equipamento. E passei a admirá-lo ainda mais. Além de tudo isto, Tom Morello é uma personagem da cultura popular que usa a sua fama para acções concretas, sendo aliado natural de figuras como Beastie Boys, Bruce Springsteen, Jack Johnson, Eddie Vedder e muitos outros. Neste particular partilha com Zack de la Rocha uma vivência que norteou as suas personalidades artísticas.

Zacarias Manuel de la Rocha: letras para pensar e estimular acções

Também admiro muito o vocalista da banda (cujo nome verdadeiro é Zacarias Manuel de la Rocha) porque apesar de ser um limitado vocalmente considero que usa de forma excepcional as poucas qualidades que possui para criar música intensa. Não tem a amplitude de Mike Patton, nem o poder da voz de Phil Anselmo (Pantera) ou Max Cavalera (Sepultura). Todavia é um vocalista e letrista memorável, que exibe de alma aberta e de forma frontal e directa todos os seus predicados, pensamentos e adjectivos. Até ao último disco do grupo só existiam 3 maneiras que Zack de la Rocha utilizava para ilustrar as músicas: ou sussurrava, ou rappava, ou berrava. Ele não cantava propriamente melodias para trautearmos, mas o que faz é muito eficaz e musicalmente perfeito para a sonoridade do grupo de Wake Up e Freedom. Na verdade, as letras e a voz de Zack de la Rocha são a combinação ideal para a abordagem dos outros elementos. O resultado sonoro é tão coeso e forte, que parece ser maior do que a soma das partes. Um facto notório durante a existência da banda (descontando o regresso temporário do grupo aos concertos entre 2007 e 2010) é que os Rage Against The Machine foram uma banda irregular que viveu entre contradições. E não somos todos assim? Contudo, num grupo com ambições artísticas e sociais, editar apenas 3 álbuns originais (Rage Against The Machine, Evil Empire e The Battle of Los Angeles), 1 disco de versões (Renegades) e outro ao vivo (Live at the Grand Olympic Auditorium) foi manifestamente escasso. Infelizmente, o vocalista dos Rage Against The Machine colocou um ponto final na curta carreira do grupo ao abandonar o projecto em 2000. Após 8 anos de sucesso artístico e comercial, os Rage Against The Machine terminaram de forma surpreendente. A maioria das informações credíveis aponta que a responsabilidade maior cabe a Zack de la Rocha, que não queria lançar o disco Renegades. Por sua vez, os outros elementos do grupo sempre lamentaram os grandes hiatos de tempo entre cada disco, impondo de certa forma a edição deste álbum de versões, enquanto esperavam pelo vocalista para criarem um novo disco de originais. Seja como for, tais desacordos impediram o grupo de lançarem novas músicas até hoje.

É o dinheiro estúpido, é o dinheiro!

No folheto do último disco de estúdio dos Rage Against The Machine a banda ensina a qualquer pessoa uma forma de protesto que é, em simultâneo, um crime federal nos EUA… e é um acto pelo qual nunca ninguém será apanhado. No folheto eles impelem os fãs a escreverem mensagens em notas de dólar. Qualquer tipo de mensagem serve, de preferência uma mensagem que ajude quem a vai ler. Não sei quem teve a ideia, mas é brilhante que o simbolismo gráfico final dos Rage Against The Machine seja isto. O que eles querem dizer é que o sistema é… o dinheiro (sempre foi o dinheiro). O sistema não é o Obama, o partido grego Syriza, Fidel Castro, a União Europeia, ou Lula da Silva e o seu PT. Inseridas nas músicas dos Rage Against The Machine estão muitas reflexões e denúncias sobre sistemas políticos, conspirações mundiais, lado a lado com críticas ferozes às classes dominantes. Mas será que as lutas encetadas pela banda, como por exemplo os casos de Leonard Peltier ou Mumia Abu-Jamal, são relevantes para a minha pessoa? Claro que são interessantes de conhecer e acompanhar, mas eu, como a maioria dos mortais, preocupo-me muito mais com o meu quotidiano e o que se passa à minha volta. Então por que razão as histórias particulares contadas pelos Rage Against The Machine podem ser úteis para problemas totalmente diferentes e generalistas? Julgo que, como a grande maioria das pessoas, naturalmente também acho que os Governos limitam a minha vida. Considero também que os impostos e sistemas que controlam os meus movimentos desde o nascimento até à morte, e que me prejudicam diariamente através da corrupção e manipulação da verdade, podiam ser menos impactantes para todas as pessoas. Mas os sistemas são os mesmos em todo o lado e dominam todos os países do Mundo, sendo obviamente manipulados pela política e lobbies, que geram a corrupção e falta de liberdade e respeito pelos valores humanos básicos. Isto sem falar ainda do desfalque das riquezas das nações. Sim, acredito que podemos viver num Mundo melhor e que cada pessoa na sua acção individual pode ajudar nesse desígnio. Mas não vivo em ilusão. Não sou um pessimista, mas sim, como dizia José Saramago, um “realista informado”. Mas para que servem então então as músicas dos Rage Against The Machine? Servem para estimular mais “realistas informados”! Estas canções abrem pensamentos, denunciam imoralidades comuns a todo o universo e, por essa razão, eles se tornaram na banda de culto que conhecemos. Acima de tudo em cada música, álbum ou concerto, os Rage Against The Machine criaram arte de acordo com os seus valores e convicções, apelando a uma liberdade individual de pensamento realista.

A ética dos Rage Against The Machine

Raras vezes o nome de uma banda é tão directo sobre qual a mensagem da mesma. Mas Rage Against The Machine não deixa dúvidas: é música destinada a amplificar sentimentos de raiva contra o sistema. De preferência, sentimentos que sejam transformados em acções. Devido às fortes posições activistas e políticas manifestadas em todos os seus actos e canções, os Rage Against The Machine sempre foram visados por críticos, que os acusam de serem pouco éticos, hipócritas e não-filantropos, até chegam a dizer que a banda gastava muito dinheiro para fazer telediscos em vez de, por exemplo, alimentarem uma aldeia na Somália com esse mesmo investimento. A acusação principal e mais grave no entanto foi que a banda é uma fantochada, porque sempre editou pela empresa multinacional Sony. Julgo que nem vale a pena rebater muitas destas ideias, nem mencionar que os Rage Against The Machine participaram inúmeras vezes em concertos gratuitos e acções concretas de activismo na sociedade norte-americana e internacional, nem que grande parte dos lucros obtidos pelo grupo foram sendo doados a instituições de caridade, nem sequer que todo o merchandising dos Rage Against The Machine sempre foi manufacturado recorrendo a empresas de cariz social, estimulando o emprego nos EUA. Tom Morello tem uma resposta para estas pessoas, que prazerosamente transcrevo agora: “Quando vivemos numa sociedade capitalista, a moeda de disseminação da informação circula pelos canais capitalistas. Será que Noam Chomsky colocaria objecções sobre a venda dos seus livros na Barnes & Noble? Não, porque é nesse local que as pessoas compram livros. Não estamos interessado em pregar apenas para os convertidos. É ótimo tocar para casas abandonadas geridas por anarquistas, mas também é ótimo ter a capacidade de alcançar as pessoas com uma mensagem revolucionária, estejam eles em Granada Hills ou Estugarda.”

Voltando ao poste e às pancadas na cabeça…

Já há alguns dias que andava à procura de uma metáfora para descrever a mensagem desta grande banda de uma maneira que nunca tivesse sido escrita e fizesse sentido para mim. Nunca imaginei que tinha de levar com um poste na cara para perceber que as músicas dos Rage Against The Machine são como… postes parados no meio das calçadas das nossas vidas mundanas. No total são apenas 35 músicas originais, onde vamos batendo com a cabeça cada vez que as ouvimos! Mas a música dos Rage Against The Machine é acima de tudo um estado de alma, contra o adormecimento geral e pessoal, são actos brutais e agressivos para estimular acções e reflexões. São como alertas brutais de como somos estúpidos e distraídos com os nossos semelhantes e como o sistema nos controla muitas vezes a alma, coração e espírito. Neste cocktail molotov de punk, hip-hop, funk, rock e metal está implícito que a música da banda é apenas um complemento da personalidade e actividades dos seus elementos, reivindicando uma verdade revolcionária que marcou uma enorme legião de fãs em todo o Mundo. E marcou-me a mim também. Cada vez que ouço uma música ou álbum, ou tenho algum tipo de contacto com a arte dos Rage Against The Machine, é como levar novamente com o poste na cabeça, a relembrar-me de forma estrondosa: “Acorda estúpido, estás distraído, vais sofrer consequências”.  Assim aconteceu mais uma vez no final da viagem depois de parar o carro e ouvir umas tantas músicas dos Rage Against The Machine. Esse momento de clareza doeu, mas sorri e continuei a caminhar.

DISCOGRAFIA RAGE AGAINST THE MACHINE

Rage Against The Machine

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Evil Empire

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The Battle of Los Angeles

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Renegades

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Live at the Grand Olympic Auditorium

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